Coordenação: Gabriella Dupim e Glacy Gonzales Gorski
Coordenação Adjunta: Lídia Pessoa e Carlange Castro
O Núcleo segue se dedicando à investigação sobre a violência ao feminino nas parcerias amorosas, em tempos do declínio do Simbólico, e aposta na realização de conversações clínicas orientadas pela singularidade de cada caso, que não pode ser coletivizado, onde possa ser ressaltado a experiencia analítica na direção desse gozo feminino que atravessa os corpos dos falasseres.
As pesquisas do Núcleo também acontecem por meio de uma atividade, que trata do seguinte questão: o que a arte nos ensina sobre o feminino. Clarice Lispector, ao dizer “eu escrevo para não morrer”, oferece-nos um testemunho sobre um saber-fazer com o real vazio de significações. A arte viabiliza, pela via criativa, abordar o gozo opaco, um acontecimento de corpo que é nomeado como gozo feminino.
As pesquisas do Núcleo focalizam nas invenções de artistas que se engajam em escrever sobre o gozo feminino – que tem a ver com o real, insondável, indizível e que não cessa de não se escrever –, recorrendo às múltiplas formas de expressão artística: cinema; dança; literatura; pintura; fotografia e música.
Fazemos um convite a participarem das ricas discussões que podem surgir a partir dos temas destacados.